"Programa de Índio" no CEMB

O dia do índio - 19 de abril - passou a vigorar no Brasil a partir de 1943. Com o tempo, principalmente a partir dos anos 80, foi conquistando seu conteúdo, associado à consciência da tragédia indígena ocorrida neste pedaço de mundo.
Convidados pela professora Alessandra, os índios responderam às perguntas discentes, ouviram a professora aposentada Inês que todos os anos recebe os integrantes em sua casa e promove o encontro nas várias escolas dos municípios sergipanos.

Três dias antes desta "data esqucida", pois hoje ninguém mais lembra, o CEMB recebeu um grupo de índios (09) denominado Sabucá, vindos de Porto Real do Colégio, região do baixo São Francisco, para dar um ar diferenciado ao sábado letivo da unidade de ensino.

Em meio às respostas o grupo executou o Toré -  conjunto de cantos e danças indígenas qu expresa os acontecimentos históricos e culturais, apresentando em forma de arte os fenômenos naturais do universo tribal.

O canto é conectado com a dança, harmonizado no espírito coletivo, praticado na energia nativa que derrama o suor no chão.

Com o maracá na mão represenatm os batimentos cardíacos. É realmente um espetáculo diferente e mágico! Os alunos participaram da apresentação do Toré, do acasalamento integrando-se ao som das potentes vozes indígenas que ecoavam no auditório do CEMB.

Vimos também os objetos artísticos confeccinados pelos índios e vendidos para auxiliar na renda familiar. Todos eles estavam caracaterizados para o ritual.

Lembramos que a denominação Kariri-Xocó foi adotada em consequência da fusão ocorrida há cerca de 100 an os entre os Kariris, de Porto Real do Colégio, e parto Xocó da ilha fluvial sergipana de São Pedro. A estrutura familiar do grupo em nada difere à encontrada entre as populações rurais pauperizada. Contudo, seus hábitos, costumes, usos são pautados pela preseravação dos seus antepassados.

Os Kariri-Xocó estão localizados na região do baixo São Francisco, no município alagoano de Porto Real do Colégio, cuja sede fica em fente à cidade sergipana de Propriá, o gurpo Sabucá.

Texto da profª. Alessandra